XXII CAPÍTULO GERAL

XXII Capítulo Geral

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

LEMA: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Frei Moacir Casagrande OFMcap

SER AMPARO! Este Capitulo Geral quer retomar, mais uma vez, a identidade carismática da Congregação, pois só é possível congregar, tendo assimilado o Carisma Congregacional. Ter amparo é uma necessidade básica de todas as criaturas, muito especialmente do ser humano. Este, ser humano, com toda a certeza, não subsiste sem amparo. Ser Amparo, porém é a nobre atitude de quem entendeu e assumiu que o amparo recebido precisa ser multiplicado em partilha solidária incondicional.

A Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Amparo não é um ajuntamento de pessoas fazendo, cada uma, o que acha melhor ou mais conveniente, mas pessoas que se sentiram chamadas por Deus, a doar sem reservas, sua vida, ao cuidado da humanidade, partindo das mais vulneráveis, a exemplo de Maria, a Mãe de Jesus, invocada e seguida como Amparo da humanidade.

As três palavras que seguem esse enunciado querem expressar um caminho pessoal na inserção, no cultivo e no transbordamento do carisma. O “Ser Amparo” congregacional é a comunhão do “Ser Amparo” individual. Começa pela convergência do “Eu” ao cumprimento da vontade de Deus, já plantada em mim ao vir ao mundo. Minha resposta, dada pessoalmente, com liberdade, leva-me a congregar na comunidade, interagindo, intercambiando e integrando, com os demais carismas pessoais, orientadas pelo Espirito Santo que nos congrega, na realidade histórica, pela causa do Reino de Deus na história.

CONVERSÃO que vem do grego “metanoia” significa abertura de mente, mudança de mentalidade, conforme nos revela Paulo em sua carta ao Romanos 12,2 “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, agradável e perfeito”. Conversão, é, portanto, a abertura ou conformação da nossa vontade com a “vontade de Deus”. Portanto, exigir que Deus faça a nossa vontade é perversão. “Faça-se em mim segundo a tua palavra! ” (Lc 1,38), disse Maria ao anjo Gabriel. Por essa resposta ela nos mostra claramente a disposição para andar dignamente na resposta ao chamado recebido de Deus. A resposta é um processo construído passo a passo ao longo de toda a vida.

Questão: O que preciso eu dizer e fazer para ser digna do chamado que Ele me fez?

COMUNHÃO, comum união, em grego “Koinonia”. A melhor expressão de “koinonia” está em At 2,42-47. Trata das várias dimensões atuadas pelas pessoas que vivem em Cristo. Colocar-se em comum, cultivar a mútua pertença, a corresponsabilidade, a participação e a partilha, de modo a prevalecer o “nosso e o nós” sobre o “meu e o eu”. Segundo Atos dos Apóstolos isso é de toda a pessoa batizada, de toda pessoa que se faz cristã. A nós, que professamos os Conselhos Evangélicos em Congregação, cabe a vivência radical da comunhão. Radical significa que tem raiz, onde se nutre para garantir frutos abundantes. Comungar é colocar em comum o “dom pessoal” e colocar em comum o “ser de cada pessoa”, de modo que todos sejam um com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (cf. Jo 17,11 e 21). Sem comunhão não há salvação.

Questão: Qual é meu empenho para encontrar a concórdia e estabelecer unidade e a paz?

MISSÃO, do latim “Missio” significa envio. A missão é o compromisso que o enviado recebe para desenvolver, no lugar ou na situação para o qual é designado. Por muito tempo se entendeu isso como tarefa ou encargo, mas na vida cristã é muito mais. A vida vivida na entrega obediente é missão. Encontramos muitos elementos significativos e esclarecedores nos evangelistas que nos apresentam o envio feito por Jesus. Basta consultar (Mt 10,1-16 e 28,16-20; Mc 3,13-19; 6,7-12 e 16,14-20; Lc 9,1-8; 10,1-16 e 24,44-48; Jo 20,19-23). Quero destacar dois textos de Lucas onde se insiste na missão de testemunhar: “Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24,48) e “Recebereis uma força, a do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e a Samaria, e até os confins da terra” (At 1,8). Só pode ser testemunha a pessoa que compromete a própria vida com a causa.

O que é testemunhar? É mostrar pela vivência. O Evangelista João insiste constantemente que a missão de Jesus é testemunhar o Pai, consequentemente a missão dos discípulos é testemunhar Jesus. A prova da vivência cristã é a convivência irmanada (cf. Mt 23,8). Para um estudo mais aprofundado no Evangelho veja Moacir Casagrande no livro O Segredo do Evangelho, ESTEF, 2011, páginas 89-101.

Eu sou uma missão. Concluindo esta parte, cito as palavras do Papa Francisco em Evangelii Gaudium 273: “A missão no coração do povo não é uma parte da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado; não é um apêndice ou um momento entre tantos outros de minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser, se não quero me destruir. Eu

“sou uma missão” nesta terra, e para isso estou neste mundo.

  • preciso nos considerar como que marcados a fogo por essa missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Nisso se revela a enfermeira autêntica, o professor autêntico, o político autêntico, aqueles que decidem, no mais íntimo do seu ser, estar com os outros e ser para os outros. Entretanto, se uma pessoa coloca a tarefa de um lado e a vida privada do outro, tudo se torna cinzento e viverá continuamente à procura de reconhecimentos ou defendendo as próprias exigências. Deixará de ser povo”. “Não deixemos que nos roubem o entusiasmo missionário! ” (EG 80).

Questão: Observando meu procedimento, minhas atitudes e minhas práticas, posso afirmar que sou uma missão?

“Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes” (Ef 4,1). Quanto ao lema escolhido é preciso dizer o seguinte. Faz parte da Carta aos Efésios, escrito em que predomina o tema da Igreja como Corpo de Cristo, da qual Ele é a cabeça e na qual Ele expressa sua realidade salvadora, tanto na vocação quanto na missão. A carta tem seis capítulos, três sobre a fundamentação e três sobre a prática dela derivada. Nosso lema está no início das orientações práticas. É uma convocação a vivenciar, ligando já com o que antes foi explicitado. O autor não está interessado em dar regras de vivência, mas em dar fundamentação, oferecer o espírito, para as práticas cristãs, isto é, para que a comunidade seja, de fato, “Corpo de Cristo”.

Qual é a convocação? É andar, levar, caminhar, prosseguir, evoluir, viver, de modo digno, coerente, condizente, com o chamado que cada pessoa recebeu de Deus. A dignidade é um processo em construção. A base é a vontade de Deus que chamou cada pessoa a existência. Quanto mais progredimos na resposta coerente, mais dignidade alcançamos. Para isso não precisamos nos comparar com ninguém, somente com o que nos fomos e fizemos ontem. Se crescemos em fidelidade e generosidade doando o melhor de nós mesmas, seremos cada vez mais dignas, caso contrário perderemos a dignidade.

O autor destaca três atitudes que necessariamente devem ser cultivadas por cada pessoa, em sua relação com as demais e todas juntas, para corresponder ao chamado. São elas: humildade, mansidão e paciência. O cultivo destas virtudes garante a capacidade de se acolherem e de se edificarem mutuamente. O coroamento das três atitudes, o certificado da verdade das três atitudes, é a vivência do amor ágape, isto é, amor incondicional. Para amar o outro não se põe condições, simplesmente se oferece, sem exigir correspondência. Mas essa prática precisa estar presente em todas as pessoas que decidiram fazer esse caminho. Quem nos ensinou isso foi Jesus quando nos deu um novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei” (Jo 13,34).

Quando uma pessoa está fraca ou falha, é apoiada pelas demais, para que possa corresponder fiel, generosa e dignamente, ao chama recebido. Todas as pessoas que constituem a Comunidade-Igreja, estão respondendo a um chamado. Precisam estar conscientes disso. Ter clareza que não foram chamadas para fazer o que bem querem, mas sim para realizar o designío que Deus tem para com elas. Tal desígnio foi expresso no corpo humano de seu Filho Jesus, que agora permanece historicamente na Igreja que é seu Corpo. Ele mesmo diz: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos” (Mc 10,45).

O dom especifico de cada pessoa foi dado pelo Espírito Santo. A capacitação para vivencia-lo e multiplica-lo é assumida por cada um e desenvolvida, progressivamente, nas relações que diariamente se estabelecem no cumprimento da missão. Assim a Comunidade–Igreja é construída pela variedade-multiplicidade de dons das pessoas e pela participação de cada uma, na vitalidade do único Corpo, que tem Cristo como cabeça, “pois, a cada um foi dada a graça na medida de Cristo” (Ef 4,7).

O dom colocado a serviço, na medida da ação de Cristo, edifica e santifica o Corpo todo, em cada um de seus membros e na sua totalidade. Evidentemente não se trata de santificação individual, mas dos membros conjuntamente. Esta é uma característica eminentemente cristã. A santificação, a salvação, que acontece em Cristo é sempre inclusiva. Nós, todos somos membros, somos partes, que obedecemos uma única Cabeça-Cristo, a qual dá a consistência saudável e permanente ao Corpo-Igreja.

Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade” (1 Cor 12,18). Minha realização não está em ser, nem em fazer o que eu quero, mas em corresponder ao dom, a graça que Deus me ofereceu ao chamar-me à vida. A falta de brilho no olhar e vibração no coração é resultado da falta de engajamento pessoal na causa de Deus ou de teimosia em querer ser o deus de mim mesmo. “Vós sois o corpo de Cristo e sois seus membros, cada um por sua parte” (1 Cor 12,27).

Questões: Já entrei em harmonia com a “graça original” ou ainda ando a procura de “gracinhas” que satisfaçam os meus caprichos, as minhas vontades? Quero dar o melhor de mim abrindo caminho para a edificação do Corpo de Cristo em minha Congregação?

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XXII Capítulo Geral

Ação de graças pela realização do XXII Capítulo Geral

Com o coração em festa louvamos e rendemos graças ao bom Deus, por todo o bem que Ele nos concedeu viver o XXII Capítulo Geral, com o tema: Ser Amparo: Conversão, Comunhão e Missão e o lema: Exorto-vos a levar ima vida digna da vocação que recebestes (Ef. 4,1)

Pisando no chão sagrado, em nossa Casa Mãe, o Amparo de Petrópolis/RJ, aonde os nossos Fundadores, Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia, viveram e doaram suas vidas em prol do Reino do Céu, tivemos a oportunidade de renovar em nós, a força e o vigor de continuar o Carisma missão, para que as novas gerações bebam da fonte limpa e cristalina.

Seguimos com fé e esperança, a fim de espalhar pelo mundo o dom da vida  em fraternidade, a “alegria do Evangelho”, vivendo a beleza e a graça da vocação e missão, servindo todos aqueles que o Senhor nos envia e que são os destinatários da missão que Ele nos confia.

Continuemos unidas, semeando a esperança e a graça do amor de Deus em gestos de amparo, cuidado e zelo onde a vida mais clama. Vivendo o grande dom de Ser Amparo: Conversão, Comunhão e Missão.

Tivemos a graça de eleger o novo Governo de nossa Congregação. Assim ficou constituído o Governo Geral para o próximo quadriênio:

 

Ministra Geral: Irmã Cleusa Aparecida Neves, cfa

Vice Geral e 1ª Conselheira: Irmã Jailda Rocha Caetité, cfa

Conselheiras: Irmã Maria Cleidimária Pinheiro, cfa

Irmã Maria Aparecida Santana de Souza, cfa

Irmã Maria das Dores Montes da Silva, cfa

Irmã Lidisnaldia Rodrigues de Oliveira, cfa

Ecônoma Geral: Irmã Helioni Salvador Nunes, cfa

Secretária Geral: Irmã Lidisnaldia Rodrigues de Oliveira, cfa

Agradecemos de forma singular, a cada um de vocês que nos acompanharam com suas orações.

Que o Espírito Santo ilumine e guie nossas Irmãs que se colocam na missão e no serviço do Governo da Congregação, que possam levar à frente a missão do Amparo, contribuindo para que a sinodalidade e a circularidade sejam caminhos de construção do novo tempo que o Senhor nos concede.

“Para mim humildemente uma missão verdadeiramente evangélica em julho de 1868 tive a subida honra de levar a Sua Majestade, o Imperador, o programa do meu estabelecimento, a Escola Doméstica. E é convencido de que nesta missão presto um duplo serviço: a Religião e a Pátria que prossigo cheio de coragem e de fé.

A fonte da água comparada com a educação.

Meu farol é a educação, asseguro.”

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XXII Capítulo Geral

Nono dia do Capítulo Geral
Com o coração em festa chegamos ao nosso último dia do Capítulo Geral.
Rendemos graças ao bom Deus por todo o bem que Ele nos concedeu durantes esses nove dias de celebração do XXII Capítulo Geral, com o tema: Ser Amparo: Conversão, comunhão e Missão e o lema: Exorto-vos a levar ima vida digna da vocação que recebestes (Ef. 4,1)
Pisando no chão sagrado, o Amparo de Petrópolis/RJ, onde os nossos Fundadores viveram e doaram suas vidas, tivemos a oportunidade de renovar em nós, a força e o vigor de continuar o Carisma missão, para que as novas gerações bebam da fonte limpa e cristalina.
Vamos com a fé e esperança espalhar pelo mundo a graça de viver em fraternidade a “alegria do Evangelho”, vivendo a beleza e a graça da vocação. Servindo a todos aqueles que o Senhor nos coloca e que são os destinatários da missão que o Senhor nos confia.
Continuemos unidas semeando a esperança e a graça do amor de Deus em gestos de amparo, cuidado e zelo onde a vida mais clama.
Agradecemos a Deus e Nossa Senhora do Amparo a grande graça celebrada. Obrigada as nossas Irmãs e aos membros da Fraternidade Leiga: Ser Amparo pela comunhão, oração e unidade na vivência do Carisma. A todos os colaboradores que estiveram nos bastidores fazendo o melhor para que tudo acontecesse da melhor forma possível.
Agradecemos de forma singular a cada um de vocês que nos acompanharam nesses dias e por suas orações.
Que o Espírito Santo ilumine e guie o novo Governo da Congregação e que possam levar à frente a missão do Amparo, contribuindo para que a sinodalidade e a circularidade sejam caminhos de construção do novo tempo que o Senhor nos concede.
“Para mim humildemente uma missão verdadeiramente evangélica em julho de 1868 tive a subida honra de levar a Sua Majestade, o Imperador, o programa do meu estabelecimento, a Escola Doméstica. E é convencido de que nesta missão presto um duplo serviço: a Religião e a Pátria que prossigo cheio de coragem e de fé.
A fonte da água comparada com a educação.
Meu farol é a educação, asseguro.” Padre Siqueira
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XXII Capítulo Geral

O Oitavo dia do Capítulo foi marcado pela escolha daquelas que vão conduzir a Congregação ao longo dos próximos quatro anos.
Iniciamos nosso dia as 8h15, com a sessão Eletiva. Nosso Bispo Dom Gregório Paixão, Bispo da Diocese de Petrópolis/RJ, presidiu a sessão eletiva da Eleição da Superiora Geral. Foi eleita para esse serviço a Irmã Cleusa Aparecida Neves.
Em suas palavras Dom Gregório nos chamava a prestar atenção nas sementes que foram plantadas pelas Irmãs que nos antecederam e a plantar no hoje de nossa história as sementes para as gerações futuras. Precisamos ter coragem de ir além, plantar nos terrenos distantes, buscar o bom terreno para fazer sempre o bem, sem nunca esquecer o primeiro amor. Eis a grande
graça, que Deus nos concede.
Numa segunda sessão eletiva, presidida pela nova Superiora Geral, Irmã Cleusa, foram eleitas pela assembleia capitular, as Conselheiras Gerais: Irmã Jailda, Irmã Aparecida Santana, Irmã Cleidimária, Irmã Dorinha Monte e Irmã Lidisnaldia.
A missão do Governo Geral é fazer circular o serviço, crescer a circularidade, isso vai acontecer se praticar o serviço com amor.
Que o Espírito Santo ilumine e guie o caminho das nossas Irmãs que se colocaram a serviço da missão de caminhar junto com as Irmãs para levar o Amparo aonde mais necessita.
“Dai graças ao Senhor porque Ele é bom. Eterna é a sua misericórdia.”
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XXII Capítulo Geral

Eleita a Ministra Geral – Irmã Cleusa Aparecida Neves

XXII Capítulo Geral

O sétimo dia do Capítulo Geral – retiro e recolhimento
Iniciamos o dia com a Celebração Eucarística, na Capela do Amparo, depois na sala capitular tivemos a reflexão com o assessor do Capítulo, Frei Moacir Casagrande OFMCap, que foi nos
colocando em contato com a Palavra de Deus. Em suas reflexões nos falava que estamos sempre no processo de conversão, que somos protagonistas desse caminho, que é um percurso que exige comprometimento, engajamento, generosidade e entrega.
O dia foi conduzindo pela temática: O Discernimento da Vontade de Deus no corpo da Congregação. Foi um dia de recolhimento para buscar esvaziar-nos e nos deixar encher pela graça do Espírito e assim, podermos no dia 22/07, escolher entre nós, Irmãs, aquelas que estarão no serviço e missão do Governo da Congregação.
Caminhamos durante o dia no silêncio, na oração e no final da tarde tivemos a Adoração a Jesus Eucarístico, na Capela Nossa Senhora do Amparo.
Gratidão pelos dias de celebração do nosso XXII Capítulo Geral. Que o Espírito Santo
continue guiando e conduzindo cada momento.
Continuamos contando com suas orações. Estamos unidos em orações.
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Sexto dia do Capítulo Geral _ Fraternidade _ Santa Clara
Hoje refletimos sobre a temática “Fraternidade e Comunhão na diversidade”, que nos levou a partilhar, comungar, para a convivência fraterna e nela cultivamos as virtudes.
Somos únicas, mas, unidas para um só Senhor. Procuramos ser irmãs umas das outras, ser companheiras, estar a serviço dos mais necessitados de amparo, principalmente com as crianças e às necessidades da Igreja.
Em nossas fraternidades convivemos como uma rica diversidade, cada uma de um lugar, várias faixas etárias, cada uma trazendo uma riqueza fantástica, na oração, no ouvir, no perdão, na doação, na vivência e na busca constate da santidade. Se seguirmos este caminho vamos conseguir viver em fraternidade, na irmandade como disse nosso irmão Frei Moacir Casa Grande, OFMCap.
ORAÇÃO PELA FRATERNIDADE
Senhor te peço pela nossa fraternidade: /Para que nos conheçamos sempre melhor em nossas aspirações,/ nos compreendamos mais em nossas limitações./ Para que cada um de nós sinta e viva as /necessidades dos outros.
Para que nossas discussões não nos dividam,/ mas nos unam em busca da verdade e do bem. Para que cada um de nós,/ ao construir a própria vida, /não impeça ao outro de viver a sua. Para que nossas diferenças/ não excluam a ninguém da comunidade,/ mas nos levem a buscar a riqueza da unidade.
Para que olhemos para cada um, Senhor, /com os teus olhos/ e nos amemos com o teu coração.
Para que nossa fraternidade não se feche em si mesma,/ mas seja disponível, aberta, /sensível aos desejos dos outros.
Para que no fim de todos os caminhos, /além de todas as buscas,/ no final de cada discussão,/ e depois de cada encontro,/ nunca haja “vencidos”, mas sempre “irmãos”.
E estará começando o caminho que termina no céu. Amém!
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XXII Capítulo Geral

ORAÇÃO PELO XXII CAPITULO GERAL
Ó Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr e prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.
Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.
Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humidade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz. Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

XXII Capítulo Geral

O quinto dia do XXII CAPÍTULO GERAL foi dedicado a MISSÃO!
A Missão sem envio não existe, assim, cada um é chamado a “ser uma missão no
mundo”. A missão acontece sempre quando nos dispomos a viver na alegria, doação e entrega a vocação que abraçamos. Somos chamadas a viver o Carisma do Amparo, em todos os recantos e lugares por onde andarmos.
A primeira missão da Vida Franciscana é construir a Fraternidade. Missão não é tarefa,
mas é atitude de viver o Evangelho e ser luz para as novas gerações. Assim é a missão do
Amparo, levar para a novas gerações a obra iniciada pelos Fundadores, é Missão confiada.
Com os estudos, reflexões, partilhas, esclarecimentos e relatos das experiências das Irmãs que vivem na Missão Ad’Gentes e na Região Amazônica, fomos tecendo as prioridades a serem cuidadas nos próximos quatro anos.
“Ide e anuncia a todos os povos a graça do Evangelho”
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Momento Orante em nosso XXII CAPÍTULO GERAL.
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XXII Capítulo Geral

Grupos de Estudos no XXII Capítulo Geral
Que o Espírito Santo continue conduzindo!!

XXII Capítulo Geral

O quarto dia do XXII CAPÍTULO GERAL, foi dedicado à Missão da Educacional da Congregação.
Nascemos no coração da Igreja para viver o Amparo de Deus através da missão na
educação. Educação em especial com o olhar voltado para criança desvalida. É o Reino de Deus acontecendo em nosso meio, de forma bem existencial na missão do cuidado com a vida, fazendo-a desabrochar e nascer o coração de Amparo.
Neste cuidado temos os espaços educativos dos Colégios, Escolas e Creches, que são
espaços onde podemos cuidar, amparar e resgatar aqueles/as que estão sob o nosso cuidado.
Através dos estudos, reflexões, partilhas e esclarecimentos fomos trazemos presentes
as prioridades, propostas e sugestões para serem luzes a guiar a missão educacional em nossa Congregação.
“A Educação é missão Fundacional, para nós Irmãs”

XXII Capítulo Geral

Aconteceu na noite do dia 17/07 o PAINEL SIQUEIRANO, o adjetivo “siqueirano”, que nomeia este painel de hoje, é derivado do mesmo sobrenome dos dois: Francisca Narcisa de Siqueira (a nossa querida Mamãezinha) e João Francisco de Siqueira Andrade. A família Siqueira, aqui citada, espelha o modo de ser e existir no amparo de Deus e de Maria.
Com exposições de obras literárias feitas pelas Irmãs da Congregação sobre os nossos Fundadores, também diversos trabalhos acadêmicos construídos e elaborados por nós Irmãs, mas sobretudo por admiradores do nosso carisma e missão educacional.
Dessa forma, houve exposição com três autores: uma a nível de graduação, com Irmã Soliane, e outra para obtenção do título de doutorado,Micheli da Cruz Cardoso. E, em andamento, a produção do Filme documentário, Padre Siqueira: Apóstolo da Caridade, com o Sr Ataualpa Filho.
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XXII Capítulo Geral

No terceiro de dia do Capítulo, foi dedicado ao tema da Formação
Trazemos nossa querida Fundadora, Irmã Francisca Pia, na iluminação para os momentos celebrativos e orantes.
Com estudos, partilhas e reflexões, nós Irmãs, nos dedicamos a olhar a caminhada formativa religiosa, buscando convergir para a centralidade Jesus Cristo. Consciente de que “formação é caminho de conversão”. O processo formativo é um longo processo percorrido diariamente por cada Irmã, na busca de ser e viver o Amparo.
Que a exemplo de Irmã Francisca Pia, possamos buscar viver na fidelidade diária a qual o Senhor nos chama.

XXII Capítulo Geral

Nesse 2°dia do XXII Capítulo Geral foi realizada a avaliação e estudo do Relatório de Atividades do Triênio.
Na parte da tarde, em comunhão com toda a Igreja, conduzidas a aquecer e animar o coração com o tema da Cultura Vocacional.
Que sejamos conduzidas pelo Espírito do Senhor e seu santo modo de operar.

XXII Capítulo Geral

Celebração de Abertura do XXII Capítulo Geral
No dia 15 de julho de 2023, deu-se início ao XXII Capítulo Geral Ordinário Eletivo da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Amparo, na Escola Doméstica Nossa Senhora do Amparo – Casa Mãe, Petrópolis/RJ.
Nosso Capítulo tem o tema: “SER AMPARO: COMUNHÃO, CONVERSÃO E MISSÃO” e o lema: “Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes” (cf. Ef 4,1).
Na abertura do XXII Capítulo Geral, aconteceu a recordação da vida de todas as Superioras Gerais. A Celebração Eucarística contou com a presença do assessor do Capítulo, Frei Moacir Casagrande, OFMCap, Frei Jorge Paulo Schiavini, OFM, Guardião do Convento Sagrado Coração de Jesus OFM, Frei William Gomes, OFMConv, Convento São Boaventura e o Padre Manoel Gouvêa, do Clero da nossa Diocese de Petrópolis. Estavam presentes, além das Irmãs Capitulares, formandas e Irmãs da Casa Mãe, alguns amigos, benfeitores e colaboradores da missão do Amparo, como também, Irmã Graça, Carmelitas Descalças,Carmelo São José (Petrópolis).
Ao término da celebração Celebração Eucarística, Irmã Silma, Superiora Geral, acolheu a todas as Irmãs, dando assim, abertura o XXII Capítulo Geral Ordinário Eletivo, tempo de graça e de bênção em nossa Congregação. Em seguida seguimos para a Sala Capitular onde aconteceu a instalação do Capítulo.
Que o Espírito do Senhor ilumine e conduza cada momento, estudo e decisões. É um tempo de graça e renovação.

XXII Capítulo Geral

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XXII Capítulo Geral – 1ª Celebração

Silêncio para meditação

Canto: TAL EQUAL ELES DOIS (ver no Site)

Leitura: Ef 4, 1-7

Interiorização e partilha.

Dirigente:

  • O que preciso eu dizer para ser digna do chamado que Ele me fez?
  • Qual é meu empenho para encontrar a concórdia e estabelecer a paz?
  • Observando meu procedimento, minhas atitudes e minhas práticas posso afirmar que sou uma missão?

Canto: A SIMPLICIDADE de Maria nos ensina a viver com dignidade a nossa vocação. Cantemos o Magnificat

Oração final: Façamos a Oração pelo XXII Capítulo Geral Eletivo

Dirigente: Pe. Siqueira e Ir. Francisca Pia deixaram-se tocar pela graça do chamado de Deus e o amor de Cristo. Cantemos com alegria o HINO DO SESQUICENTENÁRIO

  1. Em seus quarenta e três anos, / Padre Siqueira foi claro: / em nossas lidas e planos, / Nossa Senhora do Amparo!

 A mão de Deus não se encurta,/ se a nossa vem e se estende:/ se a nossa mão não se furta,/ Deus faz o quanto pretende! 

  1. Planos do Padre Siqueira / são realidade no Amparo: / tira as meninas da beira, / dá-lhes o pão e o preparo. 
  1. Consolidar essa lida / do chão o céu avizinha: / Deus toma a boa medida / ao convocar Mamãezinha. 
  1. Quando o futuro amanhece, / olha pra trás e descobre: / concretizou-se uma prece, / nosso suor se fez nobre!

Oração pelo XXII Capítulo Geral

  • Deus, que  nos  chamastes  para  “Ser

Amparo” nesta Congregação, mesmo conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja. Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

1ª CELEBRAÇÃO EM PREPARAÇÃO AO XXII CAPÍTULO GERAL ELETIVO/ 2023 – 17/07/2022

SIMPLICIDADE

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Bíblia, vela, imagem de Nossa Senhora do Amparo, sandálias, Globo ou Mapa Mundi.

Canto ao Espírito

Motivação: Queridas Irmãs, “a SIMPLICIDADE, característica do Carisma Franciscano do Amparo,

  • vigor espiritual e inspira-se na vida de Maria Santíssima. Esta simplicidade é objeto de constante busca por parte de cada Irmã, conforme encarnou em sua vida Irmã Francisca Pia” (CCGG 10).

Na alegria deste nosso encontro, queremos ressaltar a SIMPLICIDADE, virtude que perpassa o nosso CARISMA. Queremos rezar e agradecer o AMPARO de Deus em nossas vidas que, há mais de 150 anos vem iluminando nossos passos no seguimento de N. S. Jesus Cristo.

Saudemos a Trindade cantando: Em nome do Pai, em nome do Filho…

Dirigente: Pe. Siqueira em sua simplicidade, atento a inspiração divina, deixou-se envolver pelo AMPARO de Deus, que chegando a cada uma de nós, nos impulsiona a preparar o XXII Capítulo Geral Eletivo, celebrando com simplicidade e ardor a vida e missão de nossa Congregação.

Canto: Hino do Centenário da Congregação              (ver no Site)

Leitor 1: SER AMPARO! Este Capítulo Geral quer retomar, mais uma vez, a identidade carismática da Congregação, pois só é possível congregar, tendo assimilado o Carisma Congregacional.

Ter amparo é uma necessidade básica de todas as criaturas, muito especialmente do ser humano. Este, ser humano, com toda certeza, não subsiste sem amparo. Ser Amparo, porém é a nobre atitude de quem entendeu e assumiu que o amparo recebido precisa ser multiplicado em partilha solidária incondicional.

A Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Amparo não é um ajuntamento de pessoas fazendo, cada uma, o que acha melhor ou mais conveniente, mas pessoas que se sentiram chamadas por Deus, a doar sem reservas, sua vida, ao cuidado da humanidade, partindo das mais vulneráveis, a exemplo de Maria, a Mãe de Jesus, invocada e seguida como Amparo da humanidade.

Leitor 2: CONVERSÃO que vem do grego “metanoia” significa abertura de mente, mudança de mentalidade, conhumano.

Este, ser humano, com toda a certeza, não subsiste sem amparo. Ser Amparo, porém é a nobre atitude de quem entendeu e assumiu que o amparo recebido precisa ser forme nos revela Paulo em sua carta ao Romanos 12,2 “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando a vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, agradável e perfeito”. Conversão, é, portanto, a abertura ou conformação da nossa vontade dom a “vontade de Deus”. “Faça-se em mim segundo a tua palavra! ” Disse Maria ao anjo Gabriel. Por essa resposta ela nos mostra claramente a disposição para andar dignamente na resposta ao chamado recebido de Deus. A resposta é um processo construído passo a passo ao longo de toda a vida.

Leitor 3: COMUNHÃO, comum união, em grego “Koinonia”. A melhor expressão de “koinonia” está em At 2,42-47. Trata das várias dimensões das pessoas que vivem em Cristo. Colocar-se em comum, cultivar a mutua pertence, a corresponsabilidade, a participação e a partilha, de modo a prevalecer o “nosso e o nós” sobre o “meu e o eu”. Segundo Atos dos Apóstolos isso é de toda a pessoa batizada, de toda pessoa que se faz cristã. A nós, que professamos os Conselhos Evangélicos em Congregação, cabe a vivência radical da comunhão. Radical significa que tem raiz, onde se nutre para garantir frutos abundantes. Comungar é colocar em comum o “dom pessoal” e colocar em comum o “ser de cada pessoa”, de modo que todos sejam um com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (cf. Jo 17,11 e 21). Sem comunhão não há salvação.

Leitor 4: MISSÃO, do latim “Missio” significa envio. A missão é o compromisso que o enviado recebe para desenvolver, no lugar ou na situação para o qual é designado. Por muito tempo se entendeu isso como tarefa ou encargo, mas na vida cristã é muito mais. A vida vivida na entrega obediente é missão. Encontramos muitos elementos significativos e esclarecedores nos evangelistas que nos apresentam o envio feito por Jesus.

(Cf.Tema e Lema – Frei Moacir Casagrande)

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XXII Capítulo Geral – 2ª Celebração

Provavelmente algo muito parecido ao que viu muitos anos depois, quando expulsou os vendedores do Templo. Eles tinham transformado a Casa de Oração numa cova de ladrões! O Filho de Maria, o Filho de Deus, era também um homem profundamente piedoso.

Todas: Santa Maria, a Igreja é a tua Casa, e nós somos sempre convidados a celebrar contigo os mistérios do teu filho. Concede-nos corações piedosos e reverentes para com a Igreja, a Casa de Deus, zelo e carinho pela realidade física e espiritual que ela é.

Silêncio para interiorização

Oração Final: Oração ao XXII Capítulo Geral Eletivo.

Dirigente: A PIEDADE de Maria nos ensina a viver no amor de Deus. Cantemos o Magnificat.

-A minha alma engrandece ao Senhor * e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador;

-Pois ele viu a pequenez de sua serva, * desde agora as gerações hão de chamar-me de bendita.

-O Poderoso fez por mim maravilhas * e Santo é o seu nome!

-Seu amor, de geração em geração, * chega a todos que o respeitam;

-Demonstrou o poder de seu braço, * dispersou os orgulhosos;

– Derrubou os poderosos de seus tronos * e os humildes exaltou;

  • De bens saciou os famintos, * e despediu, sem nada, os ricos.

– Acolheu Israel, seu servidor, * fiel ao seu amor,

– Como havia prometido aos nossos pais, * em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

Oração pelo XXII Capítulo Geral

  • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Bíblia, vela, imagem de Nossa Senhora do Amparo, sandálias, Globo ou Mapa Mundi.

Mantra

Motivação: Queridas Irmãs e Formandas, nesta segunda celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral Eletivo, meditaremos, guiados pelo exemplo da VIRGEM DO AMPARO, sobre a importante virtude da PIEDADE OU O AMOR A DEUS. Por esta virtude nos tornamos mais sensíveis à presença de Deus em nossas vidas e assim podemos responder com mais prontidão ao chamado de Deus para cada uma de nós.

Na alegria deste encontro, queremos rezar e agradecer o AMOR DE DEUS que conduz as nossas vidas e a nossa história Congregacional.

Saudemos a Trindade cantando: Em nome do Pai, em nome do Filho…

Dirigente: “Eis aqui a Serva do Senhor; faça-se em mim segundo a Tua Palavra!” (lc 1,38a). Surpreende uma resposta tão pronta, um compromisso tão forte, vindo de uma mulher tão jovem, como era Maria na hora da Anunciação.

Leitor 1: Qual é o seu segredo? Certamente, Maria tinha adquirido o hábito de guardar as coisas no coração, de meditar a Palavra de Deus e estar atenta à sua presença na sua vida. Maria era uma mulher profundamente piedosa, uma mulher de fé.

Todas: Santa Maria, Mãe querida, educa-nos para crescermos cada dia mais na virtude da piedade, para percebermos como Tu sempre o fizeste a presença de Deus em nossas vidas e ter sempre uma atitude reverente e atenta ao que Ele nos pede.

Canto: De modo claro

  1. O Teu sim abriu as portas/ pra que as nossas tortas/ encontrassem rumo e luz/ Novo Reino nos conduz!

Deus te quis de modo claro,/ seu amparo e nosso amparo./ Mãe, nos mostras com carinho/ quem de fato é o bom caminho:/ o teu Filho –luz, verdade, pão, perdão, fraternidade.

Dirigente: “Minha alma engrandece o Senhor, e meu Espírito exulta em Deus em meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim! Doravante as gerações todas me chamarão de Bem-Aventurada, pois o Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor” (lc 1,46-49a).

Leitor 2: Somente uma pessoa que conhece profundamente as Escrituras, que se dedica diariamente a meditá-la e descobrir seu sentido na própria vida, é capaz de entoar um cântico como o que Maria entoou na casa de Isabel. Este cântico mostra um coração que não está fechado em si mesmo, mas que reconhece sempre com gratidão as bênçãos de Deus na própria vida e na vida do Povo de Deus.

Todas: Santa Mãe, sabemos que só um coração piedoso, amante de Deus, pode ser também um coração agradecido, porque é sensível às bênçãos recebidas dEle. Intercede por nós para termos também corações piedosos e gratos a Deus, como é o teu coração.

Dirigente: “Na mesma região havia uns pastores que estavam nos campos e que durante as vigílias da noite montavam guarda a seu rebanho. O Anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor envolveu-os de luz; e ficaram tomados de grande temor. O Anjo, porém, disse-lhes: “Não temais! Eis que hoje vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo-Senhor, na cidade de Davi” (lc 2,8-11).

Leitor 3 Os primeiros a receber a Boa Notícia do nascimento do Menino Jesus são os pastores, pessoas simples e solitárias, acostumadas a passar por longos períodos de silêncio, entre os animais e a natureza. Eram pessoas que também se dedicavam à oração e meditação da Palavra de Deus.

Todas: Santa Maria, somente um coração piedoso pode ser verdadeiramente simples e humilde, porque sabe que depende totalmente da tua bondade e providência. Ajuda-nos a ter corações piedosos e simples, para sermos daqueles pequeninos e humildes que despertaram o louvor de Jesus ao Pai e não daqueles sábios deste mundo, para os quais as maravilhas de Deus sempre ficam ocultas.

Dirigente: “Então Jesus entrou no Templo e expulsou todos os vendedores e compradores que lá estavam. Virou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: está escrito: minha casa será chamada casa de oração. Vós, porém, fazeis dela um covil de ladrões!” (Mt 21,12-13).

Leitor 4: O que teria visto naquela ocasião o Menino no templo, que o levou a ficar mais alguns dias, discutindo com os doutores da lei?

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XXII Capítulo Geral – 3ª Celebração

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XXII Capítulo Geral – 4ª Celebração

Salmos do Ofício

Dir: A maior virtude de Maria foi esta perfeita simplicidade, este desprendimento total e esta disponibilidade perfeita à graça de Deus.

  • Podemos nos perguntar: como atingiu Maria tão grande virtude? Foi sem dúvida a graça de Deus que a dotou especialmente para que pudesse cumprir a sua vocação singular.
  • Nisto devemos imitar Maria. Ela é o sinal da fidelidade, do desprendimento e da disponibilidade total a Deus.

Dir: O Concílio Vaticano II ressalta a santidade iminente de “Maria que refulge para toda a comunidade dos eleitos como exemplo de virtudes” (LG 65).

  • A oração de Maria, portanto, foi sempre esta: “Senhor, não me dês nada, senão aquilo que Tu queres. Faz, Senhor, na minha vida, em cada momento, o que Tu queres e como Tu queres”.

Dir: Que Maria repleta do Espírito Santo, mulher de todas as virtudes, nos ajude a obtermos esta que é a fonte de todas as virtudes: humildade, desprendimento e total disponibilidade.

Canto:

Oração Final: Oração ao XXII Capítulo Geral Eletivo.

Oração pelo XXII Capítulo Geral

  • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO,

COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Bíblia, vela, imagem de Nossa Senhora do Amparo, Nª Sra Aparecida, sandálias, Globo ou Mapa Mundi, Pe. Siqueira, Ir. Francisca Pia e as cores do Continente.

Refrão Meditativo:

Motivação: Queridas Irmãs e Formandas, nesta celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral Eletivo, vamos contemplar a VIRTUDE DA DISPONIBILIDADE. Neste mês missionário, mês em que celebramos Sta Terezinha do Menino Jesus, Padroeira das Missões, a Solenidade do Nosso Pai Francisco, a Solenidade da Padroeira do nosso Brasil, Nª Sra Aparecida, queremos olhar para eles, especialmente para Nª Sra do Amparo, nossa Mãe e Mestra, e com ela trilharmos o caminho da DISPONIBILIDADE a DEUS e aos IRMÃOS E IRMÃS.

Unidas e reunidas na fraterna comunhão, iniciemos saudando a Trindade Santa.

Canto:

Dir: Falar de Maria de Nazaré, a mãe de Jesus, relacionada às virtudes, nos faz primeiro refletir no sentido desta palavra “virtude” para nós cristãos. É uma palavra latina: virtus, que designa a força interior, a força da alma, do Espírito.

  • Contemplar Maria em relação às virtudes nos remete a uma questão teológica mais profunda, ou seja: falar de Maria e a ação do Espírito Santo nela, a força de Deus presente como promessa e realidade de salvação, que se concretiza e se expande para gerar vida e vida em abundância.
  • “O Espírito Santo virá sobre ti e a forca do Altíssimo te envolverá com sua sombra” (Lc. 1,35).
  • O Senhor está com Maria e sobre ela sua força (virtus) para envolvê-la totalmente. Maria então é aquela que foi envolvida por Deus a partir de dentro – ela concebe o Filho de Deus – e a partir de fora: ela está envolta na força de Deus.

Dir: A disponibilidade é uma atitude que evoca a liberdade, pois somente quem tem um amplo domínio de si mesmo pode colocar-se à disposição de outra pessoa. É deixar-se guiar pelo Espírito Santo, abrir-se para Deus e deixar que ele conduza a nossa vida.

L: Em Maria, Deus encontrou essa abertura e acolhida de coração e assim pode realizar o seu plano de salvação.

  • Uma vida assim requer abertura, acolhida, doação, oblação, coragem e força para enfrentar as dores e os sacrifícios.
  • Maria vai cada dia procurando e refazendo no diálogo íntimo com Deus, a sua confiança sem limites e renovando o seu sim, o seu “faça-se”.
  • A maior virtude de Maria, sem dúvida, foi o desprendimento e a total disponibilidade para Deus: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).
  • Sem este esvaziamento, este abaixar-se e colocar-se totalmente disponível para Deus, nada poderia ter sido feito.

Dir: Queremos contemplar também, deixar vir ao nosso coração, como S. Francisco, Santa Clara, Pe. Siqueira e Ir. Francisca Pia viveram a disponibilidade. O que temos a aprender com eles?

Silêncio

Dir: Com São Francisco, rezemos a Saudação a Mãe de Deus

  • Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima, Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja, eleita pelo santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu santíssimo e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!
  • Em vós residiu e reside toda a plenitude da graça e todo o bem! 
  • Salve, ó palácio do Senhor!
  • Salve, ó tabernáculo do Senhor!
  • Salve, ó morada do Senhor!
  • Salve, ó manto do Senhor!
  • Salve, ó serva do Senhor!
  • Salve, ó Mãe do Senhor,

e salve vós todas, ó santas virtudes derramadas, pela graça e iluminação do Espírito Santo, nos corações dos fiéis transformando-os de infiéis em servos fiéis de Deus!

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XXII Capítulo Geral – 5ª Celebração

  • Leitura da Segunda carta de São Paulo aos Coríntios ( I Cor 13, 1-8)

Dirigente:

Para vivermos essa Caridade de forma visível em nosso dia a dia, em silêncio, pensemos em um ato concreto (e simples) de amor a Deus, que será realizado para o nosso próximo. Seja um pedido de perdão, a oração do terço em favor de alguém, uma ajuda material ou espiritual a um necessitado.

(Pausa para a reflexão, se possível, uma música silenciosa ou um mantra cantado)

Durante este mês, busquemos colocar em prática aquilo que o Senhor nos inspirou, e rezemos agora, com fé, uma Ave-Maria, suplicando a intercessão de Nossa Senhora, para que ela, a Mãe da CARIDADE, nos ajude a bem vivermos com vigor e fidelidade o Carisma do Amparo.

(Enquanto rezam a Ave-Maria, a última vela deve ser acesa)

Dirigente: Apresentemos nossas preces comunitárias Oração do Pai Nosso

Canto:

Ó Senhora do Amparo

Dirigente: Concluindo esse momento de orante da nossa quinta celebração, rezamos a oração ao XXII Capítulo Geral

Oração pelo XXII Capítulo Geral

  • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do Amparo, Bíblia, vela, flores, retrato do Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia, quatro velas pequenas.

Canto Meditativo:

Dirigente: Queridas Irmãs, Formandas e membros da Fraternidade, queremos celebrar meditando nossa quinta celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral, a Virtude da CARIDADE. Unamos nosso coração num hino de louvor e gratidão a Deus que nos sustenta e nos mantém na caridade.

Façamos um tempo de interiorização, unindo nosso coração ao coração de Jesus e de Maria. (Silêncio)

  • O coração de Nossa Senhora é uma exaltação a caridade que é Deus. Só quem ama, verdadeiramente a Deus oferece sua vida como dom, como entrega, e ao perceber o quanto Ele realiza em sua vida, reconhece: nada é meu, tudo é Ele quem opera em mim.

 Cantar ou rezar o Magnificat

Dirigente: Meditando a Palavra de Deus, podemos aprender como Maria nos aponta o discipulado da Caridade. Ela passou uma vida tão cheia de caridade que socorria aos mais necessitados. Assim o fez nas bodas de Caná. Quando, movida pelo dever de caridade, foi assistir Isabel. Mais brilhante prova dessa grande caridade ela não nos poderia dar, do que oferecendo seu Filho à morte pela nossa salvação.

Nossos Fundadores seguindo o exemplo da virtude da Caridade, também nos deixam esse legado. Façamos memória.

Partilhar (Uma passagem da vida dos Fundadores onde percebemos a virtude da CARIDADE)

  • Nossa Senhora visita sua prima Santa Isabel – ( Lc 1, 39-43)

Naqueles dias, Maria partiu em viagem, indo às pressas para a região montanhosa, para uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou em seu seio, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: “Tu és bendita entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! Como me é dado que venha a mim a mãe de meu Senhor?

Dirigente: Neste Evangelho está uma das fontes do Carisma do Amparo. Meditemos na vida do Padre Siqueira, sua confiança na Caridade de Deus. Confia sua Obra de CARIDADE aos cuidados da Virgem do Amparo. Deixou escrito no prédio, na parte da frente e bem no centro –

CARIDADE – 1871

  • O Padre Siqueira cultivou sempre a devoção à Virgem Santíssima. Ela esteve sempre presente em todas as suas aspirações, análises e decisões – eis a confiança e a constância.

 Padre Siqueira compreende que o amor não dorme, não descansa, não estabelece diferenças nem distâncias; mas cria afinidade, aproxima, une e irmana. Convicção do seu carisma – a doação total a sua obra e missão.

 (Texto retirado do Blog do Padre Siqueira – Escrito por Ir. Odélia)

Canto: Só vale a Vida com Amor…

(Colocar no painel a imagem do Padre Siqueira e uma vela acesa)

L: Milagre nas Bodas de Caná – Jo 2, 1-5

No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galileia e lá se encontrava a mãe de Jesus. Também Jesus foi convidado para a festa junto com seus discípulos. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, que importa isso a mim e a ti? Minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos serventes: “Fazei tudo o que ele vos disser”.

Dirigente: Trazemos para este momento celebrativo a presença de Maria em nossa história Vocacional. Ela continua mostrando e apontando para Jesus. Sua Caridade se faz presença em nossa caminhada. Estamos neste mês de novembro, iniciando o Terceiro Ano Vocacional do Brasil, com o tema, Vocação: Graça e Missão.

Façamos um momento de silêncio pessoal meditemos na CARIDADE de Deus em querer contar com nossa pequenez.

Canto: Eis-me aqui Senhor

(Colocar no painel uma vela acesa simbolizando a chama da Caridade e da Vocação)

L: Maria, assume ser Mãe da humanidade – Jo 19, 25-26

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua mãe e, perto dela o discípulo que amava, disse a sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho

Dirigente: Queremos fazer memória da Irmã Francisca Pia, que assume a missão de ser Mãe de todas as crianças. Assume no vigor da CARIDADE a nossa Congregação nascente.

Canto: Eis o amor e a Caridade

(Colocar no painel a retrato de Mamãezinha e uma vela acesa)

Dirigente: A caridade é a virtude que jamais passará. É pela caridade que nos tornamos capazes de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmas, sempre por amor ao Senhor. Vejamos o que o Senhor tem a nos dizer a respeito da caridade:

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XXII Capítulo Geral – 6ª Celebração

  • eitor 1 A origem de Jesus, o Messias, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo. Não queria denunciar Maria, e pensava em deixá-la, sem ninguém saber.

    Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e disse: “José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.

    Ela dará à luz um filho, e você lhe dará o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados.”

    Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o

    Senhor havia dito pelo profeta:

    “Vejam: a virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco.” Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado: levou Maria para casa, e, sem ter relações com ela, Maria deu à luz um filho. E José deu a ele o nome de Jesus.

    (Mt 1, 18-25)

    Interiorização:

    • Qual é a importância de celebrar o Natal em Fraternidade?
    • Como vivenciar o Natal em sintonia com nossos Fundadores Pe. Siqueira e Madre Francisca Pia?

     

    • O que queremos agradecer a Deus no término deste ano?

    Canto Final: O amor de Deus não descuida

    Oração pelo XXII Capítulo Geral

    • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

    conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

    Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

    Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

    Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO,

COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Presépio

Refrão Meditativo: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra…

Motivação: Queridas Irmãs e Formandas, nesta celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral Eletivo, vamos contemplar a virtude do serviço no Menino do presépio. Falta bem pouco para o Natal. Ao aproximarmos de Belém para olhar e contemplar o rosto do Menino-Deus, acessaremos, ao mesmo tempo, o mais profundo do coração humano, carregado de misericórdia e bondade. A misericórdia humana é uma faísca divina que pode se atrofiar, jamais se apagar. São necessários alguns momentos densos para que esta chama seja ativada. A vivência do Natal é um deles.

Em Belém somos pacificados de nossas ansiedades e pressas de fazer mais e de conseguir mais, de nossa sede de poder e de vaidade; e se permanecemos em silêncio ali, diante da manjedoura, brotará em nós um desejo profundo de sermos mais humanos, de sermos aquilo que já somos, refletido no rosto aberto daquele Menino; ao mesmo tempo, brotará um desejo de venerar cada ser humano, de contemplá-lo em seu interior, esse lugar ainda não profanado em cada pessoa, o lugar de sua infância e de sua paz e assim servi-lo com humildade e amor.

Unidas e reunidas na fraterna comunhão, iniciemos saudando a Trindade Santa, cantando:

Dirigente: São Francisco e o Natal

Para São Francisco, o Natal é a festa das festas, porque o Filho de Deus se revestiu da verdadeira carne da nossa frágil humanidade, para a nossa salvação; e por isso quer que seja celebrado com alegria e generosidade para com os pobres e mesmo para com todos os animais.

Todos: Numa singular intuição une e funde o mistério da encarnação, na pobreza, na humildade e no serviço com a eucaristia.

Leitor 1: Por isso quer “ver”, com os próprios olhos do corpo, o Natal da celebração eucarística, e criar um ambiente sugestivo para um encontro real com Jesus eucarístico, acolhido na humildade de uma gruta.

Leitor 2: Assim é o presépio de Greccio, no Natal de 1223. Aquilo que Francisco quer ver e fazer entender é a pobreza-humilhação do Filho de Deus na sua vinda ao mundo, tal qual acontece diariamente na eucaristia. O binômio Belém-eucaristia é de tradição bem mais antiga, que vê o altar como presépio.

Leitor 3: Francisco tem a originalidade de atualizá-lo em formas plásticas e simples, ao vivo. Seu desejo era o de fazer nascer Jesus menino e as suas virtudes nos corações de todos e o de fazer “ver” o momento da salvação no Natal-eucaristia.

Todos:O mérito de São Francisco não foi o de ter inventado uma cena que todos poderiam reproduzir, mas o de ter mostrado com que sentimentos de coração devemos nos acercar do Menino Jesus.

Canto:

Amor imenso cabe num sorriso, Mar de ternura cabe num olhar.

Mas nem você, nem eu, ninguém diria, Que Deus, no colo virgem de Maria, Põe numa gruta todo o Paraíso,

Da manjedoura faz sublime altar

Se Deus põe todo o seu amor divino No coração, assim, de uma criança… Nas mãos fofinhas deste pequenino Vou por meu ser, vou por minha esperança!…

Imensa dor a lágrima enclausura… Já na semente a flor está no fundo.

Mas nem você, nem eu, ninguém sonhava:

Deus ter por mãe quem quis ser sua escrava.

E a mulher, com maternal ternura,

Suster nos braços Quem carrega o mundo…

Você não vê a brisa suave e mansa…

Todo perfume, a gente apenas sente.

Mas tal ideia, quem de  nós a tinha?

Um Deus chamar “mamãe” uma mocinha;

E a gente ver num rosto de criança,

Toda bondade e amor do Onipotente…

Dirigente:

Na Encíclica “Evangelli Gaudium” (Evangelho da alegria), o Papa Francisco deixou-nos uma profunda reflexão sobre a Virgem Maria, que mostra um pouco mais da sua grandeza. Com palavras profundas nos ensina que:

“Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solícita para que não falte o vinho na nossa vida.

Está sempre pronta para servir.

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XXII Capítulo Geral – 7ª Celebração

  • Mãe dos operários, rogai

    Dos presidiários, rogai

    Dos sem salários

    Rogai por nós

    Dirigente: Meditar o Magnificat é descobrir o rosto de Maria e mergulhar nas profundezas do seu coração que nada tinha de ingênuo e submisso. Para Lucas, Maria é a mulher aberta ao Espírito Santo e na qual Deus agiu. Permanece para cada um de nós o testemunho exemplar desta discípula que assume a atitude de serva e canta ao Senhor que realiza maravilhas e faz reviravoltas em favor dos humildes que o temem. No cântico de Maria, somos todos chamados a repetir com criatividade o gesto humilde da serva do Senhor que reconhece a ação generosa de Deus.

    Rezemos a Oração do Pai Nosso e 3 Ave Marias expressando nossa gratidão a Deus, pela intercessão da Virgem Mãe do Amparo por seu amparo e cuidado.

    Canto:

    Ó Senhora do Amparo

    Dirigente: Concluindo esse momento de orante da nossa quinta celebração, rezamos a oração ao XXII Capítulo Geral

    Oração pelo XXII Capítulo Geral

    • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

    conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

    Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

    Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

    Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do Amparo, Bíblia, vela, flores, retrato do Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia.

Canto Meditativo:

Dirigente: Queridas Irmãs, Formandas e membros da Fraternidade Leiga, dando continuidade a nossa caminhada em preperação ao XXII Capítulo Geral, somos convidados a contemplar a Virtude da GRATIDÃO. Meditemos a vida e a ação de Maria de Nazaré, como hino de louvor e gratidão a Deus por todas as maravilhas nela realizadas. Neste momento de oração vamos caminhar com a Virgem percorrendo alguns fatos de sua vida.

Saudemos a Santissima Trindade rezando. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Canto: No mistério profundo do amor de Deus…

Dirigente: Contemplemos o SIM da Virgem Maria, sua entrega, confiança, fé e generosidade nas mãos de Deus. O “sim” de Maria ao “Sim” de Deus que por nos amar infinitamente, envia o próprio Filho para salvar o mundo. Que possamos como Maria, diante do chamado que o Senhor nos faz para vivermos o Amparo de Deus no mundo, dizer “sim”, e falarmos como o salmista: “Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor”.

Em momento de silêncio, pense no momento em que o Senhor nos chamou e agradeça a Deus.

Todos: Aqui estou minha Mãe Querida, diante de Ti, para agradecer Tua presença em minha vida. Agradecer Tua intercessão junto a Deus e ao Teu Santíssimo Filho Nosso Senhor Jesus

Cristo, pela proteção a minha família, pelas graças e bençãos a nós concedidas. Mesmo nos momentos mais difíceis de minha vida nunca me imagino sozinha, pois sinto Tua presença quando em Tua infinita misericórdia e bondade guia os meus pés, mãos e mente pelo caminho certo, no momento certo e aos aliados certos. Imensamente grata sou minha Mãe, por Vossa proteção, por Vosso carinho e cuidado, por Vosso infinito amor. Amém!

Canto: Eu escolhi a singeleza deste dia…

Dirigente:         O Magnificat expressa          várias

características de Maria. E consiste numa verdadeira lição de oração para nós, hoje. Maria inicia sua oração com um louvor intenso, que brota do mais íntimo, onde se integram as emoções e as convicções (v.46-47). Qual a razão desta incontida alegria? Deus olhou para sua condição social: jovem, mulher, da desconhecida Nazaré, na Galiléia (v.48). Maria reconhece com gratidão que Deus fez nela maravilhas (v. 49).

Canto de Aclamação

Evangelho Lc 1, 46-56

Partilha

Dirigente: O cântico de Maria resume os diversos elementos da oração cristã: louvor, ação de graças, recordação, súplica, reconhecimento da ação de Deus no coração de cada pessoa e na sociedade. Situada no presente, faz memória e abre-se de forma esperançada para o futuro. Unidas ao coração de Maria elevemos a Deus nossa súplica cantando a Ladainha dos Empobrecidos.

Ave cheia de graça, ave cheia de amor Salve, ó mãe de Jesus

A Ti nosso canto e nosso louvor Salve, ó mãe de Jesus

A Ti nosso canto e nosso louvor

  1. Mãe do redentor, rogai Mãe do salvador, rogai Do libertador, rogai por nós Mãe dos oprimidos, rogai Mãe dos perseguidos, rogai Dos desvalidos, rogai por nós Mãe do boia-fria, rogai Causa da alegria, rogai Mãe das mães, Maria Rogai por nós

Mãe dos humilhados, rogai Dos martirizados, rogai Marginalizados

Rogai por nós

  1. Mãe dos despejados, rogai Dos abandonados, rogai Dos desempregados

Rogai por nós

Mãe dos pecadores, rogai Dos agricultores, rogai Santos e doutores Rogai por nós

  1. Mãe do céu clemente, rogai Mãe dos doentes, rogai

Do menor carente Rogai por nós

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XXII Capítulo Geral – 8ª Celebração

Dirigente: “Maria se pôs a caminho, às pressas, para servir a Isabel” (Lc 1,39). Assim somos convocadas a ouvir a sua voz que nos chama a nos colocarmos a caminho rumo ao futuro de nossa Congregação neste XXII Capítulo Geral Eletivo, carregando os valores de fé, amor, serviço, BONDADE, experiências adquiridas de nossos heroicos Fundadores. Hoje, cada uma de nós tem a missão de continuar construindo este legado, com a força do Carisma, herdado dos nossos Fundadores, no espirito de fé e de entrega à vontade divina, buscando em tudo e por tudo “não perder de vista o ponto de partida.

Todas: Oh Virgem Maria, Mãe da Bondade, Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Vós, que demonstrais a Vossa clemência e a Vossa compaixão a todos os que solicitam o Vosso amparo, escutai a oração que com confiança a Vós dirigimos e levai-a até ao Vosso Filho Jesus Cristo, nosso Redentor.

Mãe da Bondade, concedei a nós, Irmãs do Amparo a Graça de amar e respeitar a vida, deixando transbordar a presença da mãe que educa, acolhe, ampara..

Virgem Santa Maria, Mãe de Amor, proteja a nossa família Religiosa, para que estejamos sempre muito unidas no amor, na solicitude na bondade e no Amparo. Olhai-nos com compaixão, ensinai-nos a ir continuamente ao encontro de Jesus, vosso Filho.

Oração do Pai Nosso

Canto: `Pelos caminhos da vida

Dirigente: Concluindo esse momento orante da nossa oitava celebração, rezemos a oração ao XXII Capítulo Geral

Oração pelo XXII Capítulo Geral

  • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Oitava celebração em preparação ao

  • Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1). 

Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do Amparo, Bíblia, vela, flores, retrato do Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia. Frase de Mamãezinha: A bondade é a fina flor dos corações nobres”

Canto: O olhar de Deus não descuida:

Dirigente: Queridas Irmãs e Formandas, queremos celebrar meditando nesta oitava Oração em preparação ao XXII Capítulo Geral, a Virtude da BONDADE. A Irmã do Amparo, no seu caminho de preparação para o Capítulo Geral, deve aprender as virtudes de Maria que nos aproximam do caminho de Cristo.

Unamos nosso coração num hino de louvor e gratidão a Deus pela nossa Congregação, para que possamos crescer cada vez mais no amor e no cultivo da bondade, a exemplo de Maria e de nossos Fundadores

L-01: Espelhar nas virtudes de Maria é uma forma de desenvolver a espiritualidade e de se conectar ao chamado que ela nos faz para trilhar o caminho do discipulado de Cristo.

L -02: Na trajetória de nossas vidas, Maria, além de Mãe, se torna também uma irmã de fé, que nos acompanha ampara e ilumina cada passo de nosso caminho. E é nas nossas atitudes, enquanto passamos pelo processo de amadurecimento, que temos a chance de aprofundar nosso caminhar como discípulos de Cristo.

Façamos um tempo de interiorização, deixemo-nos tocar pelo coração de Maria. Pensemos nos atos de bondade desta mãe que ampara. (Silêncio)

Dirigente: A bondade é a virtude da pessoa que não mede esforços para levar o bem aos outros. O bondoso sempre estende sua mão para alguém. A riqueza dessa virtude está no interesse de gerar dentro de si o desejo de promover satisfação, alegria e bem estar aqueles que estão a sua volta, não considerando para isso, nenhum tipo de atributo daquele que irá receber, mas se importando apenas em favorecê-lo

L-03: As virtudes de Maria, especialmente a bondade, são uma inspiração para todas nós. Igualmente, na história do Amparo, a Virgem Mãe do Amparo é parte da nossa essência. Nossa espiritualidade, recebida no carisma de nossos Fundadores, tem como base o encontro com Cristo inspirado no exemplo de bondade de Maria.

Todas: Maria é modelo de Mulher e Mãe acolhedora, fraterna, sensível… que sabe amparar e servir, pondo-se a caminho.

Canto: Imaculada, Maria de Deus.

Partilhar (Uma passagem da vida dos Fundadores onde percebemos a virtude da BONDADE).

Dirigente: Padre Siqueira, confiante na Bondade de Deus, entrega sua Obra de AMOR aos cuidados da Virgem do Amparo, ele cultivou sempre a devoção à Virgem Santíssima. Ela esteve sempre presente em todas as suas

aspirações, análises e decisões.

L 04: Irmã Francisca Pia guardava no coração a Palavra que nascia da Palavra de Deus e que a transformou em

bondade. “Ainda não completara um ano de presença no Amparo, por ocasião de seu aniversário, foi feita por Padre Siqueira, uma saudação, lida por uma criança em 1878 que diz: o vosso aniversário recorda-nos a existência de uma pessoa que, substituindo a nossa mãe e afagando-nos todos os dias com esse zelo carinhoso e maternal que vos é tão peculiar, representa a bondade de Deus para conosco… Estamos certas do vosso amor a Deus e de todas as virtudes que ornam vossa pessoa e delas somos testemunhas, e nelas vamos beber os mais salutares exemplos para nossa existência”

Leitor 05: “Prova de sua bondade é o bem que lhe querem as crianças e a alegria que mostram nos seus rostos junto à Mamãezinha, sempre afável e carinhosa para com elas”. E o seu cognome, tão adequado, de Mamãezinha, com que a crismou a gratidão da infância beneficiada, prova eloquente de sua grande benevolência.

Ler o Livro: “O Padre Siqueira sua vida e sua obra” – Madre Áurea – Paginas 238-239: “Meio século de glorioso apostolado”

L 06: Irmã Francisca Pia, assimilou o carisma de tal forma

que, em seus escritos afirma: “Estamos nesta Congregação para fazermos as vezes de Maria”. Portanto, nosso Carisma

  • ser amparo como Maria na materna bondade, de corações consoladas, para consolar.

Dirigente: Mamãezinha, em relação ao trato para com as crianças, deixou-nos algumas Advertências, das quais destacamos: (2ª) “No convívio diário, as Irmãs tratem as crianças com bondade e carinho; (9ª) As Irmãs estejam sempre prontas a prestar ajuda entre si, preservem a unidade no modo de educar e tratar as crianças. Isto lhes dá segurança e favorece o crescimento. Que elas sejam atraídas às práticas do bem, através de nosso bom exemplo. Só assim, as Irmãs terão o amor e o respeito das educandas; (10ª) Cultivem a alegria, o bom humor, a simplicidade e a firmeza no trato com as crianças” “A bondade é a fina flor dos corações nobres”.

Canto: Hino do Centenário de Mamãezinha

Leitor 01: Deus é bom. Ele é cheio de bondade e gosta de nos fazer o bem. A bondade de Deus enche a terra e traz salvação. Por sua bondade, Deus enviou Jesus para pagar o preço por nossos pecados.

A bondade de Deus transforma nossos corações. A nossa resposta à sua bondade deve ser também tratar outras pessoas com bondade. Quando somos bondosos, agradamos a Deus e nossos relacionamentos com outras pessoas melhores.

Dirigente: Façamos um momento de silêncio pessoal meditemos na BONDADE de Maria, reflexo da bondade de Deus.

Partilhe, a partir dessa compreensão, como iluminar nosso relacionamento fraterno e nossas atitudes como Irmã do Amparo?

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XXII Capítulo Geral – 9ª Celebração

Todas: “Os grandes rios, as altas e copadas árvores, as plantas saudáveis e os homens de bem não nasceram para seu próprio proveito, mas para serem úteis aos seus semelhantes”. (Irmã Francisca Pia – Coração de Mãe, pg138)
Leitor: “Cultivem as Irmãs a humildade e o despojamento interior, para participarem da pobreza do Filho de Deus e de sua Mãe Santíssima. Acolham as próprias limitações e acontecimentos da vida, lembradas de que, numa só coisa podemos gloriar-nos: de nossas
fraquezas, carregando dia a dia a santa cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (CCGG, Art 37).
Todas: Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
(Mt 5, 3)
Leitor: “E, quanto à pobreza, parece que nosso foco não deve estar nas coisas, sejam materiais ou espirituais, e se as temos ou não, mas se devemos ou não nos apropriar delas quando são, de fato, dons de Deus. Francisco usa o termo appropriatio, “apropriação”, que é a essência de alguém ter ou não o espírito de pobreza evangélica. A apropriação não é mensurável como o são a propriedade ou o dinheiro. É uma questão de coração, mente e alma. Eu me aproprio do que pertence a Deus? ‘Meu talento, minha mente, meu convento, minhas opiniões, meu carro, meu dinheiro, meu, meu, meu…’ ” (Bodo, Murray – Envonlvido pelo amor: a sabedoria de São Francisco para uma vida plena. Vozes)

Todas: Era com lágrimas nos olhos que Francisco meditava na pobreza do Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe (2Cel 2, LM 7, 1).
Dirigente: Façamos um momento de silêncio pessoal e meditemos no que foi lido e no que trazemos em nós. O que sabemos sobre a
pobreza? Em seguida, partilhemos em forma de prece ou reflexão.
Oração do Pai Nosso
Ave Maria
Glória ao Pai
Canto: Não quero gloriar-me
1. Não quero gloriar-me, a não ser no Senhor, que me deu a graça de servi-lo poder. Loucura aos olhos do mundo pode ser, no entanto descobri que o importante é o amor.
Meu Deus és meu tudo, para sempre o louvarei. Sempre no mundo, eu te servirei!
2. Aos céus se eleva todo meu amor ao Senhor, quem em minha miséria instrumento me fez.
Em meus lábios eternamente o louvor, ao Criador que olhou pra minha pequenez.
Nós vos adoramos…
Nona celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral 17/03/2023
VIRTUDE: POBREZA

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.
Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).
Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do
Amparo, São Francisco de Assis, Bíblia, vela e uma planta.
Mantra: Onde reina amor, fraterno amor, onde reina amor, Deus aí está.
Dirigente: Queridas Irmãs e Formandas, nesta Oração em preparação ao XXII Capítulo Geral, queremos contemplar a Virtude da POBREZA, como caminho que nos aproxima de Jesus, o Crucificado: “Jesus Cristo, sendo rico, se fez pobre por vós, a fim de vos enriquecer com sua pobreza (2Cor 8,9).
Unamos nosso coração em oração pela nossa Congregação rezando a Oração pelo XXII Capítulo Geral:
Todas: Ó Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de
viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.
Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.
Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.
Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Dirigente: Hoje somos convidadas a olhar para a virtude da pobreza espelhada na Virgem Maria e em Nosso Seráfico Pai São Francisco.
Aproveitemos Irmãs, de modo especial esse tempo da quaresma, quando somos chamadas a conversão. Conversão que na dinâmica franciscana é deixar que as virtudes trabalhem em nós. Onde a virtude tem força, aí o vício não tem poder, assim nos recorda Francisco de Assis na Saudação às Virtudes, pois o antídoto do vício é o cultivo da virtude.

Canto: Francisco, que trazes para hoje.

1. Francisco, que trazes para hoje uma lição de amor, dá-nos teus olhos puros para perceber a Deus. Que nossas mãos saibam unir-se e os corações se libertar. Que nossa voz e a natureza se unam a ti num só cantar.
Pai Francisco, vem ensinar os teus filhos a Cristo imitar.
2. Francisco, que inspiras paz e bem na vida dos irmãos, dize qual o segredo da alegria de viver. A tua pobreza tornou-te livre, e foste puro de coração. Obedeceste com humildade, tornaste a vida uma oração.
Leitor: Maria é, para Francisco, a “Senhora” pobre (2 Cel 83) e Deus, escolhendo-a por Mãe, compartilha a pobreza com ela (2CtFi 4-
5) como caminho em vista da salvação dos homens, levando-os a viver a paternidade divina a partir de uma fraternidade humana renovada, que consiste na solidariedade real com os pobres, uma vez que, como dizia Francisco, é dignidade real e insigne nobreza “seguir o Senhor que, sendo rico, se fez pobre por nós” [2Cel 73) e partilham a pobreza salvífica de Jesus da qual devem participar todos os seus seguidores.

(https://franciscanosmtms.org/devocao-franciscana-a-maria.html)

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XXII Capítulo Geral – 10ª Celebração

  • O cuidado é, portanto, princípio encarnatório de amparo porque implica envolvimento real e concreto, existencial e afetuoso; faz dar à luz ao que há de melhor e de mais humano da pessoa. O mesmo podemos dizer da solidariedade.

Canto: Olhar de Deus não descuida

Dirigente:

Deus tem um cuidado especial para com todos nós, sobretudo pelos pobres. Deles o Senhor Deus não só cuida com amor, como nos pede que façamos o mesmo a fim de colaborarmos com o seu projeto, mitigando a dor dos explorados.

Dirigente: Apresentemos nossas preces comunitárias

Oração do Pai Nosso, Ave-Maria

Canto:

Ó Senhora do Amparo

Para refletir: Faça sua avaliação dos trabalhos e atitudes de solidariedade realizados por você, pela fraternidade, pela Congregação e pela Igreja. Que práticas de solidariedade eu e minha fraternidade têm realizado junto aos que mais sofrem?

Dirigente: Concluindo esse momento orante da nossa décima celebração, rezemos a oração ao XXII Capítulo Geral

Oração pelo XXII Capítulo Geral

  • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Décima celebração em preparação ao

XXII Capítulo Geral

17/04/2023

VIRTUDE: SOLIDARIEDADE

10ª CELEBRAÇÃO EM PREPARAÇÃO AO XXII CAPÍTULO GERAL ELETIVO/ 2023 – 17/04/2023

VIRTUDE: SOLIDARIEDADE

Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do Amparo, Bíblia, vela, flores, retrato do Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia, Pão e vinho.

Canto Meditativo: Onde reina o amor…

Dirigente: Queridas Irmãs e formandas, vamos meditar em nossa décima celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral, a Virtude da SOLIDARIEDADE. Para ser solidária é necessário abrir os olhos para situações que nos cercam e questionar: Como posso ajudar? A Fraternidade que vive essa virtude é porque está identificada com Cristo e com Nossa Senhora.

Façamos um tempo de interiorização, apresentando, nesta celebração, a nossa Congregação e seus desafios, cada Irmã e formanda com suas dores e alegrias, particularmente as que vão participar deste Capítulo Geral. (Silêncio)

Oremos (todas): Deus da vida, da misericórdia e da justiça, pedimos que cada dia possamos ser encorajadas a nos tornar solidárias com as pessoas que sofrem por diferentes motivos. Dá-nos esperança e força, para construir um mundo melhor, mais solidário e humano, e ajuda-nos a reconhecer os privilégios que temos e a sermos críticas com nosso agir local. Amém.

Canto: Solidariedade (Cantores de Deus – You Tube) ou Hino da CF

Dirigente: Escolhendo Nossa Senhora do Amparo como padroeira, nosso Fundador deixa para a Congregação o compromisso de seguir Jesus Cristo, tendo Maria como modelo de Mulher e

Mãe acolhedora, fraterna, sensível… que sabe amparar e servir, pondo-se a caminho. Nossa

fundadora nos entrega como grande responsabilidade o modo de ser e de agir de Maria: “Estamos nesta Congregação para fazermos as vezes de Nossa Senhora” – O Evangelho que vamos escutar nos dirá que vezes são essas.

Jo 2, 1-5

Ouvir a Música: Por um pedaço de pão – Pe. Zezinho – You Tube (neste momento entrar o Pão e o vinho e inserir no painel)

  • O Evangelho de João mostra a solidariedade de Maria presente do início ao fim da vida de seu Filho Jesus e da comunidade. Maria participa da vida do seu povo com seu jeito solidário, peregrino, servidor, fazendo-se próxima dos pequenos e pobres. Esta é a Mãe de Deus que encanta o coração do Padre Siqueira e da Ir. Francisca Pia. O trecho a seguir muito dirá desse encantamento:

A SOLIDARIEDADE DO PE. SIQUEIRA

  • Meu Deus! Quantos infortúnios eu presenciei! Quantos insultos àquelas pobres viúvas!… quantas atrocidades àquelas infelizes vítimas… por orgulho ou capricho de um malvado! Quem sabe quantos outros horrores ocasionados pela fome e pela miséria! Não! Disse eu, não é possível conter o impulso do meu coração! Não há para mim maior sacrifício. Não há para mim maior sacrifício. Não vou salvar toda essa porção frágil e desafortunada da humanidade; uma só infeliz que, com a graça do Senhor e proteção da Augusta Virgem do Amparo, nossa Mãe e Protetora, eu possa salvar do ameaçador naufrágio, já me será uma inexcedível consolação (HÓSTIA, 2013, P. 44)

Canto: Tal qual eles dois

SOLIDARIEDADE DE MAMÃEZINHA

“Peço muito zelo e caridade com as Irmãs que estão doentes; é necessário que no momento da dor e da tristeza elas não chorem a falta das mães que deixaram no mundo. As Irmãs enfermas atraem as bênçãos de Deus sobre a Congregação” (Testamento, n. 11).

Dirigente: Trazemos para este momento alguns questionamentos sobre a virtude da solidariedade em nossa vida, inspirada na Palavra de Deus e no testemunho dos nossos fundadores:

  • A minha fraternidade é uma fraternidade de irmãs que estão atentas às necessidades umas das outras ou é um grupo de pessoas isoladas, em que cada uma procura defender os seus interesses?

. Procuro descobrir as propostas de Deus num diálogo comunitário e numa partilha entre Irmãs ou deixo-me levar por pretensas “revelações”, convicções e impressões pessoais?

. No centro da Fraternidade está o Cristo do amor, do serviço, do dom da vida… O cristão não pode, portanto, viver fechado no seu egoísmo, indiferente à sorte dos outros irmãos. Tenho sido solidária com os que mais sofrem, trazendo presente o testemunho dos nossos fundadores?

Façamos um momento de silêncio pessoal e meditemos na SOLIDARIEDADE que esta celebração nos convoca.

Canto: Ser sinal do amor de Deus

  • Falar de solidariedade é tocar numa temática muito cara ao nosso carisma de Franciscanas do Amparo: O cuidado. Cuidar é ser solidária. O cuidado mostra que o outro tem importância. Ao viver o cuidado, o ser humano vai mostrando sua real natureza e necessidade de amparo tanto para si como para o outro, na justa medida que lhe é inerente.

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XXII Capítulo Geral – 11ª Celebração

  • Todos: Oração a Nossa Senhora da Ternura
    • Virgem gloriosa e bendita, Mãe da Ternura! Renova em nossos corações a constante vontade de seguir teu Divino Filho. Por tua intercessão permite-nos sentir a presença de Deus em nossas vidas. Torna-nos observadores atentos a todos os cenários com os quais nos deparamos, em todas as coisas, em todas as pessoas. Dá-nos a graça de sentir a presença de Deus na simplicidade, incessantemente, na abrangência de tudo e livra-nos da presença do inimigo e das suas tentações. Que Deus reine em nossos corações e que sua Divina presença seja constantemente sentida por nós em nossas vidas. Amém

    Dirigente: “O Deus de Jesus Cristo pede a todos nós que nos façamos, uns com os outros e uns para os outros, evangelizadores de Sua ternura…”.

    Rezemos agora, com fé, uma Ave-Maria, suplicando a intercessão de Nossa Senhora, para que ela, a Mãe da TERNURA, nos ajude a bem vivermos com vigor e fidelidade o Carisma do Amparo.

    Dirigente: Ave Maria – Pai Nosso

    Canto: Nossa Senhora do Amparo, ternura bondade e luz…

    Dirigente: Concluindo esse momento orante da nossa décima primeira celebração, rezando a oração ao XXII Capítulo Geral

    Oração pelo XXII Capítulo Geral

    • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

    conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

    Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

    Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

    Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

    11ª Celebração em preparação ao

    XXII Capítulo Geral

    17/05/2023

    11ª CELEBRAÇÃO EM PREPARAÇÃO AO XXII CAPÍTULO GERAL ELETIVO/ 2023 – 17/05/2023

     VIRTUDE: TERNURA

    Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO. Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

     Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do Amparo, Bíblia, vela, flores, uma faixa com a palavra TERNURA, retrato do Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia.

     Dirigente: Queridas Irmãs e Formandas, queremos celebrar meditando nossa décima primeira celebração em preparação ao XXII Capítulo Geral, a Virtude da TERNURA.

     “Uma das virtudes que mais distingue uma mulher, afirmou o Papa Francisco, é a ternura, como Maria que “deu à luz seu filho primogênito, o enfaixou e o colocou numa manjedoura”: cuidar com mansidão e humildade são as qualidades fortes das mães”. Invoquemos a Trindade Santa: Em nome do Pai, …

     Canto: Nossa Senhora do Amparo, ternura

    bondade e luz…

     . Dirigente: Trazemos para este momento celebrativo a presença de Maria a Virgem da TERNURA, que se faz presença em nossa caminhada como Consagradas, formandas e Comunidades leigas.

     L 1- Anunciação – Ó Virgem da Ternura, tu que disseste: “faça-se em mim segundo a vossa vontade” (Lc 1,38), ajudai-nos a conhecer a Jesus e em tudo fazer a vontade do teu amado Filho, para que assim sejamos transfigurados em Cristo. (Ave Maria)

    L2- Visitação – Ó Virgem da Ternura, tu que és “bem-aventurada porque acreditaste”, ajuda-nos a crescer na fé no Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, e que esta fé nos impulsione a nos colocar apressadamente a serviço do outro.

    L3- Magnificat- Ó Virgem da Ternura, tu que disseste: “minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus meu salvador” (Lc 1,46), ajuda-nos em todos os momentos de nossa vida a manter em nosso coração o louvor a Deus, especialmente nos momentos mais dolorosos e desafiantes de nossa vida. (Ave Maria)

     L4Nascimento de Jesus – Ó Virgem da Ternura, tu que levaste Jesus no teu ventre por nove meses, o carregaste tantas vezes no colo e o amamentaste, ajuda-nos a desenvolver uma oração de autêntica amizade com o teu Filho, para que, no encontro diário com Ele, nossa vida seja transfigurada.

    (Ave Maria)

     L5- Jesus perdido e encontrado no Templo – Ó Virgem da Ternura, tu que meditavas no coração as palavras de Jesus, ensina-nos a confrontar diariamente nossa vida com as Sagradas Escrituras, em clima de oração e docilidade à voz do teu Filho. (Ave Maria)

     L6- Bodas de Caná: Ó Virgem da Ternura, tu que antecipaste a hora de Jesus nas Bodas de Caná, pede a Jesus que vivamos a graça de uma vida nova, de um nascer de novo, para que, superando nossas fraquezas e pecados, possamos em tudo fazer a vontade do teu amado Filho Jesus. (Ave Maria)

     L7- Maria aos pés da Cruz: Ó Virgem da Ternura, tu que aos pés da cruz amparastes vosso filho em seus braços, ajudai-nos a ser Amparo de Deus onde estamos e onde nos quiseres enviar. Amém. (Ave Maria)

     L8- Pentecostes: Ó Virgem da Ternura, tu que estiveste com os apóstolos no Cenáculo, em Pentecostes, sendo aquela que, pela oração e humildade, atraiu o Espírito Santo sobre eles (para os apóstolos), vos pedimos: intercede por nós para que a força, a luz e a unção do Espírito Santo venham sobre nós, para que, cheias de sua graça, possamos viver em plenitude nossa vocação de filhas de Deus, isto é, sermos transfiguradas. (Ave Maria)

     Canto: A tua ternura Senhor…

     Evangelho: Lc, 1,39-45

     Dirigente: A vida fraterna também é feita de gestos de ternura que se repetem e se multiplicam, em sua simplicidade, dando novo sentido e tornando concreto o amor fraterno. Não basta dizer que nos amamos, não basta rezar juntas, comer juntas, dormir sob o mesmo teto, é preciso expressar amor em gestos concretos, cuidando da outra, olhando em seus olhos, sentindo ‘com’ ela, dando-lhe tempo para que partilhe sua vida, ou seja, ouvindo-a e buscando conhecê-la melhor, também deixando-se amar e conhecer.

     Reflexão e Partilha.

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XXII Capítulo Geral – 12ª Celebração

  • Dirigente: Como é importante para nós aprendermos de Maria! Em meio às dificuldades da vida, às dores e angustias, ver além e ter um olhar de fé.PAUSA PARA INTERIORIZAÇÃO…Dirigente: Nada mais justo do que premiar à Mãe com aquilo que Jesus considerava mais precioso: nós. A fidelidade é premiada no Altar da Redenção: “Mulher, eis aí teu filho… Filho eis aí tua Mãe” (cf Jo 19.25-27).Jesus quis nos deixar uma Mãe, para que nos educasse e guiasse pelos caminhos do seu Pai e do seu Evangelho da Vida.Peçamos à Virgem Mãe do Amparo que nos ajude a sermos sempre fiéis, principalmente naqueles momentos em que somos postos à prova.Preces espontâneas…
    • Oração do Pai Nosso

     

    • Canto: Maria, Mãe dos caminhantes…

    Dirigente: Concluindo esse momento orante da nossa 12ª celebração, rezemos a oração ao XXII Capítulo Geral:

    Oração pelo XXII Capítulo Geral

    • Deus, que nos chamastes para “Ser Amparo” nesta Congregação, mesmo

    conhecendo nossas limitações e fragilidades, converte o nosso coração para amar e pôr em prática a tua Palavra, como fez a Virgem Mãe do Amparo; dá-nos experimentar a alegria de viver em comunhão entre nós e com os outros, na missão onde estamos e onde nos quiseres enviar.

    Fica conosco Divino Espírito, neste tempo de decisão, iluminando-nos, em especial as Irmãs Capitulares, para a renovação e crescimento de nossa Congregação e da Igreja.

    Dá-nos viver com dignidade a nossa vocação, como nossos Fundadores e as Irmãs que nos antecederam, servindo na humildade, na paciência e no perdão, para manter a unidade e a Paz.

    Isso te pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

    12ª celebração em preparação ao

    XXII Capítulo Geral

    17/06/2023

    VIRTUDE: FIDELIDADE

    12ª CELEBRAÇÃO EM PREPARAÇÃO AO XXII CAPÍTULO GERAL ELETIVO/ 2023 – 17/06/2023

    VIRTUDE: FIDELIDADE

    • Tema: SER AMPARO: CONVERSÃO, COMUNHÃO E MISSÃO.

    Lema: Exorto-vos a levar uma vida digna da vocação que recebestes (Ef 4,1).

     Ambiente: Imagem de Nossa Senhora do Amparo, Bíblia, vela, flores, retrato do Padre Siqueira e Irmã Francisca Pia.

     

    • Canto: Nossa Mãe Virgem do Amparo, queremos cantar em teu louvor…

    Dirigente: Queridas Irmãs e Formandas depois de uma longa caminhada, queremos celebrar nessa 12ª e última oração em preparação ao XXII Capítulo Geral Eletivo, neste dia somos convidadas a refletir sobre a virtude da

    FIDELIDADE.

    Somos seres humanos e estamos suscetíveis a cometer erros. Por isso, sempre que o sentimento de abandono à fidelidade bater à nossa porta, seja com relação à Deus, a opção de vida que livremente abraçamos, lembremos da Virgem Maria. Uma mulher humana como nós, que a partir do chamado para sua missão divina sentiu que, mesmo com as dificuldades, sua fidelidade à Deus se manteria inabalável.

    • Em uns instantes de silêncio, voltemos o nosso olhar para Nossa Mãe Virgem do Amparo e apresentemos a Ela nossas intenções, motivações..

    MantraNada  te perturbes.  Nada te espante.

    Tudo, tudo passa. Só Deus não muda. A paciência tudo alcança. Nada te falta, com Deus no coração. Só Deus, só Deus te basta.

    Dirigente: Fidelidade é principalmente necessária em momentos de dificuldades. É muito fácil ser fiel a algo ou alguém quando tudo está tranquilo e não há problemas ou infortúnios.

     

    Lado A: É quando sentimos que nossa fé será abalada ou que algo nos desafiará que devemos firmar nossa fidelidade e nos fortalecer na palavra de Deus.

    Lado B: É seguir o exemplo de Maria. Foi assim que ela sobreviveu à dor de perder seu filho Jesus. Ela se manteve de pé por que nunca teve dúvidas do plano de Deus.

    Lado A: Ela se manteve fiel e sem questionar sua missão. Sabia que tudo aquilo tinha um propósito e que ela se manteria fiel a ele.

    Lado B: É na tormenta que Deus espera mais de nós. É na tempestade que enfrentamos nossos demônios.

    • Rezemos os salmos do dia.

    Dirigente: Precisamos nos concentrar em Maria, em Deus, em Jesus, em nossos fundadores, e na missão que eles enfrentaram para que nós estivéssemos aqui hoje, vivos e bem, apesar de tudo.

    Pensemos por uns instantes:

    • O sentido da palavra fidelidade. O que ela representa para você?

     

    • Você se sente fiel a Deus? Às vezes nos afastamos de Deus, mesmo que de maneira sutil.

     

    • Qual o momento ou o que você destacaria da vida dos nossos fundadores que mostra fidelidade diante da missão a eles confiada?

     

    • PAUSA PARA INTERIORIZAÇÃO E EM

     

    SEGUIDA PARTILHA…

     

    Dirigente: Contemplemos nossa Mãe Virgem do Amparo e vamos aprender com ela, como permanecermos fiéis diante da cruz, com um olhar de fé e de esperança nas promessas de Deus. Nesta certeza cantemos:

    • Canto: Maria do Sim…

    Dirigente: Maria ao pronunciar o seu “sim” generoso nos trouxe o Salvador. Naquele

    momento sublime do “sim” toda a Criação fez silêncio e ficou parada ansiosamente esperando a resposta de Maria.

    Todas: Ela é a Virgem fiel, que respondeu ao Plano de Deus em todas as circunstâncias de sua vida.

    Dirigente: Podemos dizer que aquele “sim” de Maria foi repetido em todos os momentos de alegria, mas também nos dolorosos.

    Todas: Maria tinha sido educada pela pedagogia divina. Ela tinha o hábito de meditar e conservar as coisas em seu coração (Lc 2,19.51).

    Dirigente: Ela conhecia a Escritura, confiava no Evangelho anunciado pelo seu Filho e sabia que a Cruz era o único caminho para a reconciliação da humanidade.

    Todas: Durante a sua vida ela foi se preparando para esse momento em que a espada atravessaria o seu coração.

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Tema do  XXII Capítulo Geral